segunda-feira, outubro 22, 2007

60 Unite For Children


60 artistas e designers gráficos de todo o mundo juntos para os 60 anos da Unicef, comemorados em Dezembro de 2006, em nome das crianças de todo o mundo.
Com o objectivo de inspirar a criatividade e o compromisso de todos para com as crianças e para promover a participação nas acções da Unicef, resultou um livro que consumiu dois anos de projecto.

O lançamento foi este mês e as receitas das vendas revertem para a instituição. O site do projecto ilustra e explica o conceito e o que tem sido feito até agora. Além do livro, haverá uma exposição itinerante mundo fora, começando por Paris.
O projecto foi concebido com a convicção de que as imagens têm na maioria das vezes mais impacto que as palavras.

Vale a pena adquirir este livro, uma edição limitada, resultado de um bem sucedido projecto social e cultural.

Site oficial: 60, Unite for Children


A criação da Unicef há quase 61 anos trouxe a criança para o centro do debate, mas há ainda um longo caminho a percorrer, num mundo onde dez milhões morrem anualmente com doenças evitáveis.


O Fundo das Nações Unidas para a Infância comemorou em Dezembro de 2006 o seu 60º aniversário, recordando a situação das mulheres e das crianças.

Com sede em Nova Iorque, a Unicef, está em 158 países, incluindo Portugal.

O comité português nasceu em 1979, ano em que foi aprovada a Convenção dos Direitos das Crianças, e, tal como outros comités em países industrializados , tem como missão promover a defesa dos direitos de todas as crianças, divulgar as iniciativas da organização e angariar fundos.

Segundo Madalena Marçal Grilo, directora executiva do comité português, a Unicef provocou mudanças, tanto em Portugal como no resto do mundo, conseguindo que fosse dada maior atenção às questões que dizem respeito às crianças.

"É um marco importante e tem tido uma repercussão na forma como se olha para as crianças. A criança enquanto sujeito de direitos é hoje encarada de uma forma diferente do que era há uns anos, contudo há ainda um longo caminho a per correr", disse.
Passados 60 anos, dez milhões e meio de crianças continuam a morrer anualmente com doenças que poderiam ser evitadas através de técnicas tão simples e pouco dispendiosas como a vacinação.


"Há progressos significativos, mas há situações difíceis de aceitar, como por exemplo a falta de vacinação".
Segundo o relatório da Unicef sobre a situação da Infância em 2007, Portugal é um dos países do mundo com mais baixa taxa de mortalidade infantil, ao registar cinco mortes em cada mil.
Suíça, Eslovénia, Finlândia, Itália, Japão, Liechtenstein, Noruega, República Checa, Suécia, Andorra, Singapura, Islândia e San Marino são os países qu e aprestam uma taxa de mortalidade infantil mais baixa do que Portugal.

A mais elevada taxa de mortalidade infantil regista-se na África sub-sariana, com 162 mortes (média) em cada mil, enquanto Angola é o segundo pior do mundo com 260 mortes por mil.

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